segunda-feira, 21 de março de 2011

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Tu, te abeiraste na praia
Não buscaste nem sábios nem ricos
Somente queres que eu te siga
Senhor, tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia eu larguei o meu barco
Junto a ti buscarei outro mar...
Tu saber bem que em barco
Eu não quero nem ouro nem prata
Somente redes e o meu trabalho
Tu, minhas mãos solicitas
Meu cansaço que os outros descanse
Amor que almeja seguir amando
Tu, pescador de outro lagos
Ânsia eterna de almas que esperam
Bondoso amigo que assim me chamas

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