terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exaltação da Santa Cruz!


Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto a fim de que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo, com razão, tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.

Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande, sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto – pelos milagres e sofrimentos de Cristo – tanto mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.

É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-O a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.


(Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo).
Fonte:Site canção Nova!

sábado, 11 de setembro de 2010

Sabias palavras!

 
"Um só ato de amor feito numa fase de aridez vale mais do que cem em tempo de consolo." (Padre Pio de Pietrelcina)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Saber calcular!

Ser cristão significa ser seguidor de Jesus, discípulo do Senhor. Certo dia, Jesus deu uma série de sugestões de como se tornar discípulos. Nós o ouviremos no Evangelho de Lucas 14,25-33.

A primeira leitura, Sabedoria 9,13-18, nos apresenta a reflexão sobre a condição do homem no mundo, sobre sua fragilidade. O homem por si só não é capaz de penetrar o mistério do universo. Somente de Deus pode receber a sabedoria necessária para compreender o sentido do existir, e como conduzir uma vida racional.

A segunda leitura, Filêmon 9b-10.12-17, narra um episódio ligado a Paulo: Um escravo de nome Onésimo tinha fugido de seu patrão, fato que comumente era punido com a pena de morte. Paulo estava prisioneiro em Roma. Onésimo se convertera à fé. Também o seu patrão, de nome Filêmon, era cristão. Paulo pensou em restituir Onésimo à legalidade, e o devolveu a Filêmon com uma carta de acompanhamento. Paulo não se escandaliza com a escravidão, tida então como situação normal, mas evidencia os sentimentos de caridade fraterna que levarão naquela circunstância à libertação de Onésimo. A difusão do cristianismo no mundo, muito contribuirá para a superação da escravidão.

Jesus explica no Evangelho o que significa ser discípulo. A relação entre mestre e discípulo, como era vivida na antiguidade, e que era proposta por Jesus, era muito profunda. O mestre era único. Não mudava a qualquer momento. Transmitia um modo de pensar, uma visão do mundo, um estilo de comportamento. Ensinava com a palavra, mas muito mais com o seu exemplo. Era a criança, o jovem, o adulto vivendo longamente junto ao mestre, aprendendo a arte de pensar, a capacidade de avaliar situações, de tomar decisões na vida.

A antiguidade conheceu grandes mestres como Sócrates, Platão e outros. O maior mestre foi Jesus. O maior porque sua doutrina e o seu exemplo há dois mil anos incidem sobre a vida dos homens e mulheres, e sobre a história do mundo. Segundo Jesus, ser discípulo seu comporta engajamentos fortes. A certos homens com atitudes equivocadas, ele diz claramente três vezes: Não pode ser meu discípulo.

Não pode ser discípulo do Senhor quem gostaria de ir com ele, mas de fato preferiria o pai, a mãe, a mulher, os filhos, e procura por a salvo a própria vida. Não pode ser seu discípulo quem se recusa carregar a cruz atrás dele. Não pode ser seu discípulo quem não é capaz de renunciar aos seus haveres.

Logo após, Jesus explicou mais através de duas parábolas muito semelhantes: Quem de vós querendo construir uma torre... mas não tem os tijolos suficientes: começou e não poderá acabar. Talvez tenha feito festa solene para as primeiras pedras, que foram também as últimas. O outro caso é semelhante: Um rei partindo para guerra contra outro rei... Que imprudência! Não tem soldados suficientes, vai ao encontro de um desastre militar.

Portanto não podem ser discípulos de Jesus os volúveis, os sem rumos, os sem critérios, os que começam construir e não têm com que. Jesus quer que seu discípulo saiba refletir, um juízo de sabedoria, um ato de prudência. A sabedoria é um dos dons que o Espírito Santo faz aos cristãos.

Hoje, é moda viver segundo a oportunidade que aparece. Na base das escolhas colocam-se o impulso, o instinto, a paixão, o coração. Como se fosse um mandamento: vá onde te leva o coração. Ao invés, o coração deve estar ligado com a razão.

O discípulo de Jesus não acontece por acaso, é prudente, reflexivo, como Maria, irmã de Marta, que estava aos pés de Jesus e escutava. O discípulo prudente se senta primeiro e analisa as escolhas pequenas de cada dia: a escola, o trabalho, as amizades, a família. As grandes escolhas, aquelas que decidem o futuro, especialmente durante a juventude. Três palavras chaves: consciência, coerência, controle.

Ser discípulo de Jesus não é fácil, mas é belo. Os discípulos de Jesus no mundo aumentam de número a cada ano. Não resta senão sentar-nos, fazer bem os nossos cálculos, e experimentarmos também nós ser discípulos seriamente
.

"Quem não carrega a sua cruz e não vem atrás de mim, não pode ser meu discípulo".

Dom Geraldo Majella Agnelo
Cardeal Arcebispo de Salvador

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Indepencia ou morte?


Viva sua independencia totalmente dependente de Jesus e assim serás livre da morte!
Faça a escolha certa, a unica certeza é Jesus, então viva bem essa escolha!!!!
"Eu sou o caminho a verdade e a vida!"(João 14,6)

Santificai-vos...

''Esta é a vontade de Deus: a Vossa Santificação!''
(I Tes 4,3)